A Polícia Civil busca uma nova linha de investigação para desvendar a chacina ocorrida agosto deste ano, em Alegrete do Piauí, quando seis pessoas foram mortas, sendo cinco da mesma família dentro de uma pequena casa na zona rural do município. Exames de DNA realizadas no Rio Grande do Sul não forneceram os resultados esperados para se chegar aos suspeitos.
Na época, a polícia coletou objetos, como botas sujas de sangue, na casa de um dos principais suspeitos. Cinco pessoas suspeitas de participação no crime foram presas. Em entrevista ao Notícia da Manhã desta quarta-feira (23), o gerente de policiamento do interior, o delegado Willame Morais, informou que o Piauí não possui estrutura para realizar os exames de DNA por isso precisaram enviar o material para outro estado.
Corpo é retirado da casa onde morreram seis pessoas em alegrete do Piauí. (Crédito: Antonio Rocha) |
“As coletas eram poucas e, no rio grande do sul, não foi possível chegar a um resultado positivo. Não que lá não existissem elementos que identificassem as pessoas investigadas, mas porque as amostras enviadas foram insuficientes. Essa coleta não são as únicas provas que temos no caso, vamos tentar outras provas. O caso está bem encaminhado”, comentou o delegado.
Entenda o caso
O crime ocorreu no dia 18 de agosto de 2015, no povoado Boa Vista, a 15 km do município de Alegrete do Piauí. Seis pessoas da mesma família foram executadas à queima roupa, identificadas como Cícero Domingos de Carvalho (avô), Francisca Luiza de Carvalho (avó), Silvia Francisca de Carvalho (mãe), Sildo de Carvalho (irmão), Bartolomeu Gomes (primo).
Há indícios de crime por vingança. A polícia trabalha com hipótese de contratação de pistoleiros para vingar morte de duas pessoas que ocorreu antes da chacina.
Um dos assassinatos que teria motivado a chacina foi o do monitor do Programa Pró-jovem Campo, George Francisco de Carvalho, 20 anos. Ele foi alvejado com dois tiros quando trafegava em uma estrada vicinal, no último dia 7 de junho.
Fonte: Cidade Verd