Arquivo CN1: Veja imagens do acervo da professora Delsuita




Quadros, moedas, panelas, jarros, potes. É variada a coleção de objetos antigos que encontramos na casa da senhora Delsuita Rosa de Sousa, canabravense que há muito tempo adotou o hábito de colecionar objetos diversos. 
Deusuita mostra coleção de relíquias em sua casa. (Crédito: Ivani Veloso)

O Canabrava News teve acesso ao acervo pessoal de dona Deusuita e apresenta ao público uma reportagem especial, destacando o amor pela cultura e a arte e o sentimento de preservação da história desta colecionadora incansável.   

Dona Deusita, 59 anos, é professora aposentada e desde a juventude dedica boa parte do seu tempo para assuntos relacionados a Igreja Católica e a comunidade. Com uma notável bagagem cultural, desde 1979, quando começou a ministrar aulas no município de São João da Canabrava, passou a colecionar objetos, e desde então não parou mais.


“O gosto e carinho de preservar a cultura piauiense e objetos de pessoas queridas como: avós, tios, pais e entre outros. Que com certeza, tiveram histórias e zelo pelos objetos alcançados”, acrescenta.

Em sua coleção é possível encontrar objetos de diversos estados brasileiros, como Piauí, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia. A colecionadora revela que o seu xodó são os quadros, verdadeiras obras de arte. 

“Cada um tem um valor do conhecimento e momentos históricos de uma memória, vida de um povo sofrido que na certa repassavam sua hereditariedade, com amor, serenidade e certeza de um passado vivido”, explica Deusuita ao falar sobre os quadros. 
O seu acervo é marcado por uma forte presença de quadros e imagens religiosas, a coleção conta ainda com objetos como ferro de passar, armários, cabaças e pedras. 

“São Várias peças. Aproximadamente umas seis botijas, oito chaves antigas , oito pés de máquina , sete potes , uma panela grande, um oratório, ferro de passar roupas , armários e outras peças antigas”, acrescenta.

Sobre a preservação da arte e da cultura, Deusuita que fatores como a internet e a globalização acabam provocando o desinteresse nas pessoas por cultivar suas memorias através da arte. 

“Fica muito a desejar. Estamos no mundo da globalização e da internet, onde dificulta muitas vezes o interesse de fazer história e preservar de uma cultura passada, ou mesmo atuante no nosso meio”, enfatiza. 

Ao término da entrevista a colecionadora faz um apelo para que a arte e a cultura sejam valorizadas e possam permanecer para as novas gerações. 

“Que este espaço de preservação a cultura, o meio ambiente e o resgate dos acontecimentos bons, sejam valorizados na escola do saber, do ser e do agir, hoje e sempre. Para assim viver a cidadania sendo instrumento e porta voz de uma sociedade alerta ao progresso, igualdade e ética moral, justa e fraterna. Obrigado!”, finaliza. 



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